sábado, 19 de janeiro de 2013

A Fera (Beastly)

Olá, vou falar de um filme que assisti e achei fascinante a história. É sobre A Fera, uma visão moderna do conto A Bela e a Fera.


A história do filme segue Kyle Kingson (Alex Pettyfer), um jovem que tem tudo, inteligência, beleza, riqueza e boas oportunidades, mas possui uma personalidade perversa e cruel. Após humilhar uma colega de classe, ele é amaldiçoado por ela para se tornar tudo o que ele mais despreza. Enfurecido com a sua nova e horrível aparência, ele vai atrás da garota e descobre que só terá a sua beleza de volta se fizer com que alguém consiga amá-lo, algo que ele considera impossível. Ao ver no que o filho se tornou, o pai do garoto manda-o para Brooklyn com uma empregada e um professor cego. No local, ele se envolve com a filha de um viciado em drogas que o ajudará a descobrir o verdadeiro amor.

 
 
Lembrando que a Trilha Sonora é muito boa.
 


Apesar de lançado tardiamente no Brasil (estava previsto inicialmente para o mês de abril/11), este
filme foi um dos primeiros da atual moda de transposição de fábulas clássicas para o universo Live-Action. É uma re-imaginação da estória da “A Bela e a Fera”, adaptada aos dias atuais com atores de carne e osso. A estória é basicamente a mesma, um jovem, esbelto e prepotente “príncipe” que humilha uma “bruxa”, que joga nele um “feitiço” no qual ele deverá ser amado mesmo se tornando uma horrível aberração. A principal diferença em relação ao desenho animado da Disney é que aqui o foco principal é a Fera, e não na Bela, numa clara tentativa de deixar de ser apenas um filminho de princesa e alcançar mais o publico masculino.
Alex Pettyfer (Eu sou o Número 4, Alex Rider Contra o Tempo) caiu como uma luva no papel do belo jovem fútil e sua transformação na Fera foi baseada menos na agressividade da besta (como no desenho animado) e mais no seu complexo de rejeição. Vannesa Hudgens (High School Musical, Sucker Punch) surpreende com uma interpretação charmosa mas atrevida, que a distancia do arquétipo da princesinha Bella. O elenco coadjuvante (Mary-Kate Olsen, Lisa Gay Hamilton, Neil Patrick Harris) também cumpre seu papel com dignidade.
Dentre os filmes no mesmo estilo conto-de-fadas (Alice no País das Maravilhas, A Garota da Capa Vermelha) lançados recentemente, este foi um dos melhores, justamente pela simplicidade na condução da estória e na dose da adaptação, que não exagerou nas licenças-poéticas. Claro que não se pode esperar grandes reflexões de um filme infantil adaptado ao público teen, então digamos que, na ausência de maiores elogios, é uma ótima maneira de imaginar o clássico “A Bela e A Fera” (1991) dos Estúdios Disney de uma forma diferente.

Xoxo, @CarlaWinne 

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